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sábado, 18 de agosto de 2018

LEITURA SEMANA DO FOLCLORE

LIVRO "NOITES DE LUA CHEIA DE HISTÓRIAS." (histórias folclóricas).

Em pleno seculo XXI, o contato com as novas tecnologias tende nos colocar fisicamente "isolados dentro do mundo",conectados num mundo virtual e  desconectados da própria vida.
Com muito alegria ofereço este livro, que resgata momentos de contato entre famílias, amigos,vizinhos com histórias simples e bem humoradas que nos coloca em contato com nossos sentidos mais profundos , nos conduzindo ao reencantamento com o mundo. Susete Mendes

domingo, 14 de agosto de 2016

Adormeceu a Margarida? Aventuras Folclóricas -Maria Heloisa Penteado



Este livro sobre histórias folclóricas, foi o melhor que eu já li. Leio para as crianças todo ano, no mês de agosto. O livro tem 64 páginas, sendo assim, faço leitura por capítulos, um por dia, interrompendo a leitura sempre naquela parte de maior suspense, deixando as crianças cheias de curiosidade para o próximo dia.
 O livro conta a história de uma menina chamada Margarida, que num belo dia acorda e percebe que não está na cama, mas em uma floresta. Começa então uma aventura maravilhosa que mistura fatos reais com acontecimentos que são frutos da fantasia, apresentando de forma bastante curiosa as personagens do folclore brasileiro. É um livro que te prende do começo ao fim, pois você quer a todo momento saber o desfecho da história e quando acaba deixa um gostinho de quero mais.
O que a escritora Heloisa faz com as personagens do Saci, Cuca, Mãe-D’água, Curupira** e Caipora** é algo incrível; mantendo suas características tradicionais e ao mesmo tempo renovando e recriando cada uma delas nos encanta e emociona. Eu o recomendo para todos que gostam de histórias bonitas,legais e divertidas.


 Nota: (**)Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Caipora é uma entidade da mitologia tupi-guarani. A palavra “caipora” vem do tupi caapora e quer dizer "habitante do mato”No folclore brasileiro, é representada como um pequeno índio de pele escura, ágil e nu. Habitante das florestas, reina sobre todos os animais e ele destrói os caçadores que não cumprem o acordo de caça feito com ele. Seu corpo é todo coberto por pelos. Ele vive montado numa espécie de porco-do-mato e ele carrega uma vara. Primo do Curupira, protege os animais da floresta. Os índios acreditavam que o Caipora temesse a claridade, por isso protegiam-se dele andando com tições acesos durante a noite.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

31 DE OUTUBRO DIA DO SACI

Nós amamos o Saci e no mês de agosto inteiro comemoramos os vários personagens do folclore brasileiro e principalemnte o Saci. Fizemos leitura do  maravilhoso livro "Adormeceu a Margarida ?" de Heloisa Penteado  que tem várias personagens de nosso folclore, destacando-se o saci-pererê .

Respeitamos muito nossa cultura e ensinamos e aprendemos a respeitar as outras também, visto que somos um povo que surgiu de uma grande confluência, formado, a princípio, a partir de uma miscigenação, que foi a mistura de basicamente três “raças”: o índio, o branco e o negro.
O Saci-Pererê é uma lenda do folclore brasileiro e originou-se entre as tribos indígenas do sul do Brasil. Com a influência da mitologia AFRICANA, o saci se transformou em um negrinho que perdeu a perna lutando capoeira, além disso, herdou o pito, uma espécie de cachimbo, e ganhou da mitologia EUROPÉIA
um gorrinho vermelho...

AFINAL ...
...[“cultura” é um processo contínuo que tem capacidade de superar as visões apocalípticas, adaptando-se aos novos tempos, linguagens e formatos da sociedade.]

VIVA O DIA DA SACI!!!

domingo, 28 de outubro de 2012

O GATO PRETO

Pedro, desempregado há mais de dois anos, sustentava a mulher, quatro filhas e a pinga vendendo churrasco na entrada da favela. O emaranhado de vielas que separavam os barracos possuía apenas uma entrada e era ali que Pedro colocara sua tosca churrasqueira feita com dois tijolos de cimento e uma grelha velha de forno de fogão. Tinha uma clientela certa e satisfeita. Para muitos, o churrasco era a única refeição noturna e sempre havia uma pinga para beber. Outros compravam dois ou três e levavam para casa para que os filhos e esposa também comessem o churrasco de Pedro.
Pedro morava num dos inúmeros barracos da favela. Ele e a mulher vieram do norte em busca de uma vida melhor. No início, ele conseguiu trabalhar como servente nas obras que havia pela cidade.
 Com a crise ficou desempregado. Sua esposa trabalhava como empregada diarista. O diabetes impediu que ela continuasse. Lavava e passava roupa para algumas famílias. Tinham seis filhos, quatro moravam com eles, as meninas, e dois, os meninos, não tinham notícias deles.Estavam no mundo.
Todos os dias, após o almoço, Pedro saía de casa dizendo que ia comprar mais carne para os churrascos. Levava um isopor com gelo dentro de sacos para conservar a carne. Ele tomava um ônibus que o levava até um sítio cheio de gatos.
 Entrava, escondia-se no mato e atraia os gatos com cabeças de peixe que apanhava no lixo do mercado municipal. Quando dois ou três gatos se aproximavam para comer os peixes, matava-os a pauladas. Sempre cinco gatos. Colocava os gatos no isopor e saía do sítio.
 Chegando em casa se trancava na cozinha. A mulher e as filhas, assistindo televisão, não se preocupavam com o que ele fazia. Depois de limpos, Pedro colocava a carne nos espetos e guardava no congelador da geladeira.
O couro, as tripas e os ossos, enterrava no quintal.À noite vendia o seu delicioso churrasco de carne de primeira para a favela inteira.
Tudo corria bem nos negócios até que um dia, no sítio, depois de ter matado três gatos,deparou-se com uma gata amamentando quatro gatinhos. Pedro não pensou duas vezes:matou a gata e os quatro filhotes.
Guardou a gata no isopor e jogou os filhotes no mato.
Quando se virou, viu que um gato preto o observava. Sentiu que o gato presenciara tudo o que ele fizera. Um arrepio correu em sua espinha e o fez estremecer. Recuperou-se.
Tirou algumas cabeças de peixe do saco e tentou atrair o gato preto. Ele não se mexeu e continuou olhando fixamente para Pedro. Mais dois gatos apareceram e comeram as cabeças. P
edro os matou e partiu. Olhou para trás e viu que o gato o seguia. Apressou o passo, andou rápido, correu. Conseguiu despistar o gato.
Quando chegou em casa foi para a cozinha e preparou os gatos.Todas as vezes que voltava ao sítio, o gato preto o seguia e presenciava o que ele fazia.Pedro sentia-se incomodado com a presença do gato e não conseguia atraí-lo para matá-lo.
À noite estava no seu lugar habitual vendendo churrasco e pinga quando um carro bateu no poste de onde saía “os gatos” que iluminavam todas as casas da favela.
 Tudo ficou às escuras.Em sua casa, a mulher e as crianças acenderam velas. Uma das meninas colocou uma vela perto da roupa que estava sobre o sofá para ser passada.
Deitaram-se e dormiram. Acordaram com o barraco tomado pelas chamas. Logo o fogo se espalhou para os outros barracos.
Os bombeiros chegaram, mas não conseguiram vencer o fogo.
A favela foi destruída pelo fogo.Muitos moradores foram levados ao hospital porque se intoxicaram com a fumaça tentando salvar seus poucos bens.
Apenas cinco pessoas morreram: a esposa e as quatro filhas de Pedro. Elas foram encontradas carbonizadas. Morreram abraçadas no meio da casa. Quando Pedro soube da notícia ele ouviu um miado e viu o gato preto se afastando. 


História retirada do livro O pacto maldito e outras histórias de morte de Silva, José Cláudio da, 1959



domingo, 12 de agosto de 2012

HISTÓRIAS QUE SÓ ACONTECEM EM NOITES DE LUA CHEIA...

Mês de agosto é o mês da supertição. Mais histórias dos alunos da 2ª série B-turma 2010-Professora Suse Mendes, para gente curtir!


TESTE SEU GRAU DE SUPERTIÇÃO: http://sitededicas.ne10.uol.com.br/quiz_cri_lendas_facil.htm

sábado, 4 de agosto de 2012

TEM SACI NA VILA PALMARES

Para comemorar o mês de folclore, vamos relembrar as histórias dos alunos da 2ª série B - 2010-EMEF professora Marili Dias, meus queridos e inesquecíveis alunos.