Mostrando postagens com marcador DESCOBRINDO O BRASIL. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador DESCOBRINDO O BRASIL. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Ouvindo, lendo e relendo histórias Africanas

ENSINO FUNDAMENTAL I - 1º E 2º ANOS
Fizemos leitura do Livro "  HISTORIAS AFRICANAS PARA CONTAR E RECONTAR" sentados em circulo e após a leitura, coroamos alguns alunos e os vestimos para caracterizar as tribos , brincamos ao som da musica africana, o que encantou as crianças.

Conduzidos pelas palavras de Rogério Andrade Barbosa, ingressamos no universo mágico dos contos africanos.

A inclusão de assuntos ligados à África e ao povo negro na educação formal é uma das estratégias para reconhecer a presença desse grupo na história do Brasil - os negros correspondem a 6,8% da população brasileira segundo o IBGE, mas os chamados "pardos" chegam a um número próximo da metade da população brasileira. Não é à toa, escolas e instituições diversas já reconhecem a importância de trabalhar a cultura negra em seu dia a dia.

ENSINO FUNDAMENTAL II

A pluralidade cultural é um tema que pode ser abordado de forma transversal, em várias disciplinas",  Estratégias simples, como a confecção de esculturas de bonecas negras, teve um efeito positivo para reforçar a identificação cultural dos alunos.

terça-feira, 5 de abril de 2011

MESTIÇAGEM

Mestiçagem - Composição: Wilson Freire e Antônio Nóbrega

“Uma negra com um branco
Vi casar na camarinha,
Um branco com uma índia
Vi casar lá na matinha,
Um negro com uma índia
Vi casar na capelinha.


Um negro com uma negra
Vi casar atrás do muro,
Um branco com uma branca
Vi casar lá no escuro,

Um índio com uma índia
Casaram em porto seguro.
Eu vi nascer um mulato
Do casal da camarinha,
Vi nascer um memeluco
Do casal lá da matinha,
Eu vi nascer um cafuso
Do casal da capelinha.
¬
Eu vi nascer um crioulo
Do casal de atrás do muro,
Eu vi nascer um mazombo
Do casal lá do escuro,
Eu vi nascer outro índio
Do casal porto seguro.
Uma mulata moleca
Vi casar com um japonês,
Uma catita cafuza
Com um sírio-libanês,
Crioulo com alemoa
Vejo casar todo mês.
Me casei com uma mestiça
Eu mestiço por inteiro,
Tivemos muitos mestiços
Cada vez mais verdadeiros,
Cada vez mais misturados,
Cada vez mais brasileiros.”