sábado, 27 de agosto de 2016

O PEQUENO NICOLAU René Goscinny



O Pequeno Nicolau têm muitas histórias para contar, e por incrível que pareça, adultos e crianças se identificam com cada uma delas. O dia a dia do Nicolau é sempre uma aventura. Embora sejam aventuras de uma criança que viveu nos anos 50, são atemporais, pois fala dos amigos esquisitos, legais e divertidos que toda criança já teve e tem na infância, fala também das peraltices que as crianças na faixa etária 6 aos 8 anos sempre aprontam, e claro, o Nicolau, apronta todas (em casa, na escola, na rua). Ao ler esta coleção, os adultos irão reviver a aventura de aprender a andar de bicicleta, os jogos de futebol, a escola, o recreio, as brigas, os grupos de amigos e também os castigos e as “birras” sem fundamento algum. Já os nossos pequenos leitores se identificarão com cada momento desses.
O que eu mais gostei desta leitura, foram as gargalhadas que dei e arranquei dos meus alunos do ensino fundamental. Pois, a forma como o autor escreveu as confusões que o pequeno Nicolau se meteu é muito divertida. O que nos parece um drama e o fim do mundo quando somos crianças, o autor mostra de forma leve e bem humorada.

domingo, 21 de agosto de 2016

A VACA VOADORA - Edy Lima * Ilustração : Michele Iacocca



Li este livro para minha turma da 2ª série e eu nunca vi a criançada se divertir tanto com uma leitura. A narrativa é feita por Lalau, o menino que quase virou manchete de jornal.Já na idade adulta ele narra suas aventuras sobre a época que tinha seis anos; período em que viveu com duas tias mega divertidas.  Uma narrativa cheia de humor, criatividade e muita imaginação; a começar pelo título “A vaca voadora” ...Onde já se viu uma vaca voar???? Rsrsrsrs.  Pois é, este título “A vaca voadora” é a história de uma vaca que toma um elixir de levitar e começa a voar. Quem faz este tal de elixir? Vocês precisam ler este livro e conhecer a tia alquimista do Lalau, que também é capaz de transformar ovos comuns em ovos de ouro e até conversar com gnomos! Edy Lima constrói uma história em que o plano do real e o plano do fantástico e do mágico se cruzam. Vale a pena ler!

*Edy Lima nasceu no Rio Grande do Sul e viveu muitos anos em São Paulo e no Rio de Janeiro. Ganhou vários prêmios importantes como o Jabuti, o da Associação de Críticos de Arte, o do Serviço de Teatro. O livro a Vaca voadora foi publicado pela editora Global e está na sua 32ª edição.







domingo, 14 de agosto de 2016

Adormeceu a Margarida? Aventuras Folclóricas -Maria Heloisa Penteado



Este livro sobre histórias folclóricas, foi o melhor que eu já li. Leio para as crianças todo ano, no mês de agosto. O livro tem 64 páginas, sendo assim, faço leitura por capítulos, um por dia, interrompendo a leitura sempre naquela parte de maior suspense, deixando as crianças cheias de curiosidade para o próximo dia.
 O livro conta a história de uma menina chamada Margarida, que num belo dia acorda e percebe que não está na cama, mas em uma floresta. Começa então uma aventura maravilhosa que mistura fatos reais com acontecimentos que são frutos da fantasia, apresentando de forma bastante curiosa as personagens do folclore brasileiro. É um livro que te prende do começo ao fim, pois você quer a todo momento saber o desfecho da história e quando acaba deixa um gostinho de quero mais.
O que a escritora Heloisa faz com as personagens do Saci, Cuca, Mãe-D’água, Curupira** e Caipora** é algo incrível; mantendo suas características tradicionais e ao mesmo tempo renovando e recriando cada uma delas nos encanta e emociona. Eu o recomendo para todos que gostam de histórias bonitas,legais e divertidas.


 Nota: (**)Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Caipora é uma entidade da mitologia tupi-guarani. A palavra “caipora” vem do tupi caapora e quer dizer "habitante do mato”No folclore brasileiro, é representada como um pequeno índio de pele escura, ágil e nu. Habitante das florestas, reina sobre todos os animais e ele destrói os caçadores que não cumprem o acordo de caça feito com ele. Seu corpo é todo coberto por pelos. Ele vive montado numa espécie de porco-do-mato e ele carrega uma vara. Primo do Curupira, protege os animais da floresta. Os índios acreditavam que o Caipora temesse a claridade, por isso protegiam-se dele andando com tições acesos durante a noite.